Os acordos foram formalizados em Londres pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, e pela sua homóloga britânica, Yvette Cooper.
Segundo Rangel, existia uma “grande urgência” em atualizar as regras fiscais após a saída do Reino Unido da União Europeia. Estas convenções são cruciais para a vasta comunidade portuguesa residente no Reino Unido e para os cidadãos britânicos em Portugal, bem como para as empresas com investimentos em ambos os mercados. O principal objetivo é impedir que os mesmos rendimentos sejam tributados nos dois países, estabelecendo critérios claros para a atribuição da competência tributária.
Além disso, os acordos preveem mecanismos de cooperação e partilha de informações entre as autoridades fiscais, visando combater a evasão e a fraude fiscal.
Esta medida visa fortalecer as relações bilaterais e facilitar a atividade económica no novo enquadramento jurídico e comercial resultante do Brexit.













