O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, defendeu a medida como uma “escolha estratégica” essencial para tornar o investimento em Portugal mais atrativo e promover a “coesão social”, argumentando que regimes fiscais onerosos para as empresas tendem a penalizar os rendimentos do trabalho.

A viabilização da proposta dependeu do apoio do Chega, que, apesar de defender uma descida mais acentuada, votou a favor após o ministro admitir a possibilidade de reduzir a derrama estadual no futuro, embora com “prudência” e “responsabilidade” orçamental. O PS, por sua vez, votou contra, defendendo uma abordagem de redução seletiva do imposto, focada em empresas que investem e valorizam salários, em vez de um corte transversal. O custo orçamental da medida é estimado em cerca de 300 milhões de euros anuais, valor que o Governo espera compensar através do crescimento económico e da contenção da despesa.