No entanto, o estudo assinala uma inversão do pessimismo dos anos anteriores, com a perceção de eficácia a subir para 33%.
Luís Belo, Partner e Tax Leader da Deloitte, sublinha que, "apesar de alguma evolução positiva, as empresas continuam a identificar o sistema fiscal como um dos maiores obstáculos ao investimento". Belo defende que este resultado "reforça a importância de apostar na simplificação administrativa, no funcionamento célere da justiça tributária e numa maior previsibilidade da lei fiscal, pilares essenciais para melhorar a competitividade e atrair investimento".
As empresas inquiridas consideram a simplificação burocrática como a área mais sensível para captar e manter investimento.
No que toca a medidas fiscais específicas, a redução da taxa nominal de IRC e a atenuação das tributações autónomas são vistas como as mais relevantes. Em sede de IVA, as prioridades são a revisão das regras de recuperação de créditos incobráveis e dos pedidos de reembolso. Apesar das críticas, 93% dos inquiridos acreditam que a política fiscal do Governo pode impulsionar a competitividade, embora 98% defendam melhorias no apoio a famílias e empresas, com 68% a alertar para a necessidade de equilibrar novas medidas com a consolidação das contas públicas.














