A alteração fiscal, que entrou em vigor em 2025, resultou numa revisão progressiva das taxas de retenção.
Por exemplo, a taxa do primeiro escalão passou de 13% para 12,5%, a do segundo de 16,5% para 16%, e assim sucessivamente até ao oitavo escalão, que desceu de 45% para 44,6%. Apenas a taxa do último escalão (48%) se manteve inalterada, mas, devido à progressividade do imposto, todos os contribuintes acabam por beneficiar.
O impacto foi especialmente sentido nos pagamentos de agosto e setembro, uma vez que estes incluíram a devolução retroativa relativa aos primeiros meses do ano, resultando num 'bónus' temporário.
A partir de outubro, o efeito dos retroativos desaparece, mas, como prometeu o Governo, os contribuintes “continuarão a ter mais rendimento disponível” porque as taxas 'normais' são mais baixas do que as que vigoravam anteriormente. Simulações do Ministério das Finanças e da consultora PwC indicam poupanças anuais que variam entre dezenas e centenas de euros, dependendo do rendimento e da composição do agregado familiar.
A medida foi justificada pelo Governo como uma forma de devolver rendimento às famílias e compensar o efeito da inflação.














