A organização exige um plano de ação de emergência para responsabilizar legalmente estas plataformas.
Num encontro realizado em Vilamoura, com a participação dos sindicatos portugueses STI e APIT, a UFE denunciou o que considera ser uma "exploração sistemática das regras aduaneiras da UE" por estas empresas. O presidente da UFE, Florian Köbler, foi contundente: "A Europa está a ser inundada por produtos ilegais enquanto estas plataformas acumulam milhares de milhões em impostos não pagos". Segundo os cálculos da organização, "cada dia de inação representa uma perda de 137 milhões de euros em receitas fiscais". A UFE afirma que estas plataformas transformaram a evasão fiscal num modelo de negócio, explorando a isenção de direitos aduaneiros para encomendas de baixo valor (até 150 euros) para evitar inspeções, criando uma concorrência desleal com as empresas europeias. Para combater este problema, a UFE propõe um "Plano de Ação de Emergência" que inclui a responsabilização legal direta das plataformas pelo pagamento de todos os direitos aduaneiros e do IVA, a verificação de impostos em tempo real antes da conclusão das transações e um regime de sanções que pode culminar na exclusão do mercado europeu para operadores incumpridores.













