A proposta da ACAP detalha um programa em duas fases: a primeira para veículos elétricos ou eletrificados e a segunda para veículos a combustão com mais de 10 anos, com apoios que podem chegar aos 5.000 euros.
Para além do abate, as associações defendem uma revisão profunda da fiscalidade automóvel. A ACAP propõe uma “revisão da reforma fiscal de 2007”, sugerindo a transferência progressiva da carga fiscal do Imposto Sobre Veículos (ISV), pago na aquisição, para o Imposto Único de Circulação (IUC), pago anualmente, com o objetivo de extinguir o ISV até 2030. Propõe-se também alterar a base de cálculo dos impostos, “reduzindo o peso da cilindrada e aumentando o peso” das emissões de CO2. Outras reivindicações incluem a redução das taxas de tributação autónoma e uma revisão global dos impostos que incidem sobre o setor, como o IVA e o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).
A ANECRA alertou ainda para o impacto financeiro que a concentração do pagamento do IUC em poucos meses pode ter na liquidez das empresas de revenda.













