A confederação argumenta que, sendo a agricultura “uma atividade sazonal sujeita a muitas variáveis exógenas, com implicações na tesouraria”, os prazos rígidos de pagamento deveriam ser alterados, permitindo a sua regularização “em qualquer altura do ano”.

Outra reivindicação de longa data é a isenção fiscal (IRS e IRC) das ajudas diretas do primeiro pilar da Política Agrícola Comum (PAC), sublinhando que estes apoios são financiados por fundos comunitários e não pelo Orçamento do Estado. O caderno de encargos da CAP inclui ainda propostas setoriais de IVA, como a redução da taxa para o presunto e toucinho para 13%, e a possibilidade de dedução do IVA em despesas com viaturas de mercadorias com mais de três lugares, desde que afetas à atividade agrícola. Adicionalmente, a confederação defende a criação de “incentivos fiscais e contributivos para jovens agricultores” para garantir a renovação geracional no setor.