A falta de resolução deste caso, cinco anos depois, motivou o requerimento para a audição.

A deputada do Chega, Patrícia Almeida, considerou ser “necessário (...) que haja uma explicação cabal por parte da AT”. O deputado do PS, Miguel Costa Matos, referiu que, sendo este “um tema que tem barbas”, é vantajosa uma “nova prestação de contas”. Numa audição anterior, em janeiro, Helena Borges afirmara que o apuramento dos impostos estava “em condições de ser concluído” e que havia “condições para liquidar o valor a qualquer momento”. Para além da venda, está também em causa a cobrança de IMI sobre as barragens. O anterior Governo ordenou à AT a liquidação do IMI relativo aos quatro anos anteriores, com base num parecer da Procuradoria-Geral da República de 2006 que considera as construções das barragens como prédios para efeitos fiscais.

A audição visa, assim, obter um ponto de situação completo sobre os vários impostos em disputa e a atuação da autoridade fiscal.