A intenção é reverter a medida de exceção sem provocar um aumento imediato no preço final pago pelos consumidores, aproveitando os momentos de descida das cotações internacionais. A pressão de Bruxelas para que Portugal termine com as reduções temporárias no ISP, consideradas medidas de exceção, intensificou-se desde 2023, com uma nova comunicação em junho deste ano a reforçar o pedido. Em resposta, o ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, defendeu que a reversão deve ser faseada, afirmando que "a posição que o Governo tomou no ano passado foi de só fazer ajustamentos nos momentos em que haja quebra de preço da gasolina, para que as pessoas não sintam que vão pagar mais por causa do aumento das taxas". O ministro considerou ainda que seria "impensável fazê-lo de uma só vez".
Apesar desta estratégia, a proposta de Orçamento do Estado para 2026 não apresenta uma solução concreta para a reversão, mas prevê um aumento da receita do ISP em 187 milhões de euros, para um total de 4.254 milhões de euros, atribuindo este crescimento ao aumento esperado do consumo privado.













