A medida foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP, Chega, IL, PAN e JPP, enquanto o PS, Livre, PCP e BE votaram contra, evidenciando uma clara divisão política sobre a matéria.

Adicionalmente, o diploma contempla um benefício para as pequenas e médias empresas (PME) e empresas de pequena-média capitalização, cuja taxa sobre os primeiros 50.000 euros de matéria coletável será reduzida de 16% para 15% já em 2026. O Governo, através da Secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, defende que a medida é um "instrumento determinante na produtividade das empresas, na competitividade e capacidade de investir, inovar e remunerar melhor os seus trabalhadores".

No entanto, a proposta não está isenta de críticas.

O deputado Raimundo alertou para o desvio de "2.000 milhões por ano dos nossos recursos para os que ganham milhões", argumentando que a medida beneficia desproporcionalmente as grandes empresas.

Do lado empresarial, a medida foi recebida como um "sinal de mudança positivo, embora pouco ambicioso".