A nomeação de Luís Ramos ocorre num momento em que esta unidade especializada assume uma importância crescente na arrecadação fiscal do Estado.
Luís Ramos, que desempenhava funções como diretor-adjunto, foi nomeado para liderar a UGC, sucedendo a João Paulo Canedo, no cargo desde 2012.
A nomeação surgiu após um concurso público em que a comissão de recrutamento (Cresap) não conseguiu apresentar uma lista de três candidatos, tendo proposto diretamente o nome de Luís Ramos, considerado adequado para a função. Inspetor tributário desde 2000, Ramos tem uma vasta experiência na Autoridade Tributária, incluindo a gestão de projetos relacionados com contribuintes de altos rendimentos.
A UGC, criada no final de 2011, começou por acompanhar apenas empresas, alargando a sua atuação a pessoas singulares em 2017. Em 2024, a unidade monitorizava 1.602 pessoas singulares (com rendimentos anuais superiores a 750 mil euros ou património acima de 5 milhões) e 3.720 entidades coletivas. Segundo dados governamentais, a receita fiscal gerada por este universo de contribuintes ultrapassou os 27 mil milhões de euros em 2024, representando cerca de “43% do total da execução orçamental” do ano, um valor que demonstra a relevância estratégica desta unidade para as finanças públicas.














