O Partido Socialista (PS) ameaçava apresentar uma moção de censura que poderia derrubar o governo, cuja sobrevivência depende do seu apoio. O deputado socialista Philippe Brun reiterou que o partido não aprovaria o orçamento “se não houver alguns elementos de justiça social”.
A principal exigência dos socialistas era o chamado “imposto Zucman”, que visava tributar as grandes fortunas. O imposto sobre as grandes empresas surge como um compromisso.
O ministro da Economia francês, Roland Lescure, estima que a nova contribuição permitirá arrecadar cerca de 6.000 milhões de euros, valor que poderá ascender a 8.000 milhões em 2025.
A decisão foi tomada durante o debate orçamental e surge em paralelo com a suspensão da polémica reforma das pensões, outra exigência do PS para viabilizar a discussão do Orçamento do Estado francês para 2026.













