O líder do partido, André Ventura, acusou o Governo de “dar com uma mão e tirar com a outra”, referindo-se ao contraste entre o alívio no IRS e o potencial aumento do custo dos combustíveis.
O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, confirmou que a retirada do apoio é uma obrigação imposta pela Comissão Europeia, mas assegurou que o processo será “o mais gradual possível”.
A estratégia do Governo passa por aproveitar momentos de descida do preço do petróleo nos mercados internacionais para reintroduzir o imposto sem que os consumidores sintam um aumento abrupto na bomba.
No entanto, dados da ERSE indicam que a carga fiscal em Portugal já é superior à média da UE, o que torna os combustíveis nacionais mais caros. O Conselho das Finanças Públicas (CFP) projetou que a eliminação total do desconto do ISP e a atualização da taxa de carbono poderiam gerar uma receita adicional para o Estado de 1.132 milhões de euros em 2026, evidenciando o significativo impacto financeiro da medida.














