A reação do setor foi imediata e unânime.

Durante a conferência Money Summit, os CEO dos maiores bancos criticaram a intenção do Governo.

João Pedro Oliveira e Costa, do BPI, questionou a justiça da medida, afirmando ironicamente: “Eu não parti nenhum copo, vou ter de pagar a festa toda?”. Miguel Maya, do BCP, lembrou que o setor já paga um imposto especial e contribui para o Fundo de Resolução, enquanto Pedro Castro e Almeida, do Santander, considerou que não faz “sentido nenhum estar a falar em aumento de impostos das empresas”, classificando a intenção como uma “questão política” ou “puramente ideológica”. Os banqueiros argumentam que a banca já suporta uma carga fiscal elevada, incluindo um IRC de 37% no caso do BPI, e que um novo imposto prejudicaria a competitividade do setor num país com poucas grandes empresas.