A medida foi justificada pela sua natureza "excecional e temporária", criada quando o barril de petróleo ultrapassava os 120 dólares, valor que atualmente ronda os 60 dólares.

A decisão gerou críticas da oposição, nomeadamente do Chega, que acusou o Governo de "dar com uma mão e tirar com a outra", ao baixar o IRS e o IRC enquanto aumenta a carga fiscal sobre os combustíveis. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu que o Orçamento do Estado para 2026 não aumenta nenhum imposto, mas admitiu que a eliminação do desconto poderá ser uma obrigação europeia, sublinhando que, mesmo assim, "Portugal está abaixo da carga fiscal europeia" nos combustíveis.