Esta dissonância temporal gera incerteza no mercado.

A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) manifestou forte preocupação, com o seu presidente, Manuel Maria Gonçalves, a alertar que “o mercado vai parar” e “ficar à espera” da descida do imposto, considerando que a espera de seis meses “é o pior que pode acontecer”.

Para evitar esta estagnação, a APPII apela a um “consenso mais rápido”.

Em contraponto, a Iniciativa Liberal (IL) defende a aplicação imediata da taxa reduzida a partir de 1 de janeiro, argumentando que a emergência habitacional justifica uma ação célere. A medida, que não foi incluída na proposta de Orçamento do Estado para 2026, será apresentada como uma proposta de lei autónoma, cujo debate e aprovação no Parlamento serão decisivos para o cronograma e impacto no setor.