Este dinamismo reflete a resiliência do consumo e da atividade económica.

Do lado dos impostos diretos, o crescimento foi mais moderado, cifrando-se em 2,7%.

A receita líquida de IRS aumentou 7,1%, um valor justificado pela significativa redução dos reembolsos (-21,9%). Em sentido contrário, a receita de IRC registou uma quebra de 4,3%, atribuída à redução dos pagamentos de autoliquidação. O comportamento da receita fiscal permitiu que o aumento da receita total das Administrações Públicas (6,6%) superasse o da despesa (6,3%), resultando numa melhoria do saldo orçamental em 610,8 milhões de euros face ao período homólogo de 2024.

Os dados confirmam a importância dos impostos sobre o consumo para a sustentabilidade das contas públicas no atual contexto.