A notícia foi recebida com forte contestação por parte dos líderes dos principais bancos a operar em Portugal.

Durante a conferência Money Summit, os banqueiros foram unânimes nas críticas.

João Pedro Oliveira e Costa, presidente do BPI, questionou a lógica de penalizar o setor, afirmando: "Eu não parti nenhum copo, vou ter de pagar a festa toda?". Miguel Maya, do BCP, argumentou que o setor já é alvo de um imposto especial e de contribuições para o Fundo de Resolução, e que qualquer nova solução não deveria ser específica para a banca, mas sim transversal a vários setores. Pedro Castro e Almeida, do Santander Totta, reforçou esta posição, alertando para os riscos de aumentar a tributação sobre as poucas grandes empresas num país pequeno como Portugal e afirmou não ver "sentido nenhum" em mais impostos.

Os representantes do setor defendem que já suportam uma carga fiscal elevada e que novas penalizações poderiam limitar a capacidade de apoiar a economia.