Questiona como é que estes serviços podem ser tributados como bens não essenciais quando a própria lei reconhece os animais como "seres vivos dotados de sensibilidade" e impõe o dever de lhes garantir cuidados médico-veterinários. A organização sublinha a importância de uma abordagem integrada da saúde, em linha com as recomendações de organismos internacionais, para combater desafios como zoonoses e resistência a antimicrobianos. A Ordem estima que a redução do IVA para 6% teria um custo de 19,5 milhões de euros para o Estado, um valor considerado "modesto" face ao "impacto social tremendo", que permitiria "mais de 500 mil consultas adicionais para famílias portuguesas" e contribuiria para o controlo de animais errantes. A organização aponta ainda o exemplo de Espanha, que se prepara para reduzir o IVA nestes serviços de 21% para 10%.