As mudanças, integradas na Agenda para a Simplificação Fiscal, “dizem apenas respeito ao momento do pagamento do imposto e à introdução da possibilidade de pagamento em prestações”. A principal alteração consiste na unificação da data de pagamento, que passará a ser em fevereiro. Para valores superiores a 100 euros, será possível fracionar o pagamento em duas prestações (fevereiro e outubro).

Segundo o executivo, esta medida “facilita-se o cumprimento voluntário, reduz-se o risco de esquecimentos e evita-se a aplicação de coimas”, além de “aliviar o esforço financeiro, especialmente para famílias com mais do que um veículo”. O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, reforçou esta posição no parlamento, desafiando um deputado do Chega a apresentar a proposta legislativa que previa o aumento e justificando a alteração da data como uma forma de as pessoas “não se esquecerem” de pagar. O adicional ao IUC aplicado desde 2024, baseado nas emissões de CO₂, mantém-se em vigor, mas sem qualquer atualização de valor prevista no Orçamento do Estado para 2026.