A deputada socialista Júlia Rodrigues considerou-a “uma vitória da justiça e da transparência”. Em contraste, o Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, considerou “extemporâneo” contar com a receita, sublinhando a independência da AT para decidir sobre a liquidação e o direito da EDP a litigar em tribunal, uma posição criticada por movimentos cívicos como o Terras de Miranda.

Por sua vez, o CEO da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, afirmou que a empresa ainda não foi notificada, descrevendo a transação como “perfeitamente banal” e transparente, mas garantiu que pagará os impostos se forem devidos. Os autarcas dos municípios afetados celebraram a decisão como uma “vitória” e pediram uma ação célere da AT, apelando à EDP para que não recorra judicialmente.