Segundo o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a mudança pretende “melhorar a forma de pagamento dos impostos, porque vai fazer com que as pessoas não se esqueçam e [evitar que] paguem coimas”.
A justificação assenta no facto de “muitas pessoas” se esquecerem do mês de compra do carro. Contudo, a transição criaria um problema para cerca de 15 a 20 mil proprietários que pagam o imposto no final de 2025, como em novembro ou dezembro, que se veriam obrigados a liquidar novamente o imposto em fevereiro de 2026. Perante as notícias que alertavam para esta situação, o Ministério das Finanças reagiu, afirmando que a iniciativa ainda está “em fase final de elaboração” e que é “prematuro anunciar ou especular sobre aquele que será o desenho final desta medida”. O ministério adiantou, no entanto, que “a proposta do Governo irá incluir uma norma transitória a aplicar ao IUC devido em 2026, evitando a proximidade temporal entre quem pagou IUC no final do ano de 2025 e o que será devido em 2026”. A proposta final ainda terá de ser aprovada em Conselho de Ministros e, posteriormente, discutida e votada na Assembleia da República. O novo regime prevê também que valores de IUC superiores a 100 euros possam ser fracionados em duas prestações, em fevereiro e outubro.














