A proposta abrange a A6, que liga a Marateca à fronteira do Caia, e os troços da A2 que atravessam os distritos de Setúbal e Beja. O PS defende que a medida é um “estímulo para ajuda aos residentes e para maior coesão territorial”, argumentando que o Alentejo foi excluído de anteriores abolições de portagens em zonas de baixa densidade. Os cálculos do partido baseiam-se em estudos de tráfego que indicam que cerca de 20% do tráfego da A6 e 10% do da A2 é efetuado por residentes, resultando num impacto orçamental de 20,5 milhões de euros anuais. Para 2026, dado que a implementação demoraria 100 dias, o custo seria de aproximadamente 15 milhões de euros.
Politicamente, o deputado socialista Frederico Francisco mostrou-se otimista quanto à aprovação da proposta na especialidade, apesar da oposição dos partidos do Governo (PSD e CDS-PP).
O PS espera contar com o apoio de outros partidos, nomeadamente do Chega, que também defende a eliminação de portagens. “A generalidade dos outros partidos é favorável à eliminação de portagens...
Achamos que até há boas probabilidades desta medida vir a ser aprovada”, frisou o deputado.
O PSD já solicitou uma avaliação do impacto orçamental da medida à Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).














