Segundo o deputado socialista Luís Dias, a medida tem como objetivo “promover a coesão territorial e reduzir os custos de contexto” para habitantes e empresas numa região de baixa densidade e com poucas alternativas de transporte. O PS estima que a isenção teria um custo anual de 20,5 milhões de euros.
Esta estimativa baseia-se em estudos que indicam que apenas 20% do tráfego na A6 e 10% na A2 são realizados por residentes.
O deputado Frederico Francisco acrescentou que, devido a um prazo de implementação de 100 dias, a medida só se aplicaria a partir de abril de 2026, reduzindo o impacto orçamental nesse ano para cerca de 15 milhões de euros. A proposta gerou debate político, com o PSD a solicitar à Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) uma análise ao seu impacto financeiro.
Apesar da previsível oposição dos partidos do Governo (PSD e CDS-PP), o PS mostra-se otimista quanto à aprovação da medida na especialidade, contando com o apoio de outros partidos da oposição, como o Chega, que também defende a eliminação de portagens.














