Perante a controvérsia, o Ministério das Finanças viu-se forçado a emitir um esclarecimento, garantindo que a proposta, ainda "em fase final de elaboração", irá "incluir uma norma transitória a aplicar ao IUC devido em 2026, evitando a proximidade temporal entre quem pagou IUC no final do ano de 2025 e o que será devido em 2026".

O Governo reiterou que não haverá qualquer aumento do valor do imposto.

A jurista Carolina Silva alertou que a medida, no primeiro ano, poderá ter o "efeito oposto" ao pretendido, gerando mais esquecimentos devido à mudança de um hábito já consolidado. Adicionalmente, a concentração dos pagamentos em fevereiro (e outubro, para valores superiores a 100 euros) poderá sobrecarregar o orçamento de famílias com mais do que um veículo.