Em Cantanhede, a autarquia manteve o IMI em 0,38%, abdicando de uma receita estimada em 1,2 milhões de euros, justificando a decisão com a prudência necessária face à diminuição das receitas municipais e ao aumento de encargos com competências transferidas. De forma semelhante, a Câmara de Lagos decidiu manter a taxa de IMI no mínimo legal de 0,3% e abdicou da sua participação de 5% no IRS dos munícipes, o que representa mais de um milhão de euros que fica no rendimento das famílias. Em Vila Viçosa, além de manter as taxas nos valores mais baixos, foram introduzidos novos benefícios fiscais para famílias, jovens e bombeiros.

Outros municípios como Famalicão, Anadia e Salvaterra de Magos seguiram a mesma tendência de não agravar os impostos, citando a importância da "estabilidade e previsibilidade" para os agentes económicos locais num contexto de incerteza.