As projeções de Bruxelas não parecem ter tido em conta uma correção enviada pelo Governo português, que antecipava um crescimento da despesa de apenas 4,8%. Contudo, o alerta não impede a validação do orçamento, uma vez que, segundo a Comissão, "a posição orçamental para 2026 deve estar próxima do equilíbrio, contribuindo, assim, para uma redução da dívida pública em percentagem do PIB".

O comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis, reforçou a importância de Portugal "manter o rumo no que diz respeito às suas políticas orçamentais, que continue a reduzir o seu rácio dívida/PIB".

As previsões da Comissão divergem das do Governo, antecipando um défice de 0,3% em 2026, em contraste com o excedente de 0,1% projetado pelo executivo português, devido a uma estimativa de despesa corrente mais elevada.