A proposta faz parte da "agenda para a simplificação fiscal" e, segundo o ministro das Finanças, visa facilitar o cumprimento da obrigação fiscal, argumentando que "muitas pessoas" se esquecem do mês da matrícula e acabam por pagar coimas.
O novo sistema prevê que o pagamento seja feito em fevereiro, ou em duas prestações (fevereiro e outubro) para valores superiores a 100 euros.
O problema reside no ano de transição. Proprietários de veículos com matrícula nos últimos meses do ano, que pagam o seu IUC no final de 2025, seriam obrigados a pagar novamente o imposto logo em fevereiro de 2026, com um intervalo de apenas dois meses. As estimativas apontam que "cerca de 20 mil automobilistas" poderiam ser afetados por esta situação.
Perante a divulgação desta potencial consequência, o Ministério das Finanças veio a público esclarecer que a proposta ainda está "em fase final de elaboração" e que irá "incluir uma norma transitória a aplicar ao IUC devido em 2026, evitando a proximidade temporal entre quem pagou IUC no final do ano de 2025 e o que será devido em 2026".
Esta garantia governamental visa tranquilizar os proprietários, embora os detalhes concretos da solução transitória ainda não sejam conhecidos.














