A Câmara da Lousã, por exemplo, aprovou por unanimidade a redução da taxa de IMI de 0,39% para 0,38%. O presidente da Câmara, Victor Carvalho, afirmou que o objetivo é continuar uma trajetória de desagravamento fiscal de forma "responsável", com a meta de atingir uma taxa de 0,35% no final do mandato.

A autarquia manterá também a aplicação do IMI Familiar, que concede descontos a agregados com dependentes.

Esta redução implicará uma quebra de receita estimada entre 130 e 140 mil euros, um valor que o executivo considera comportável face à "forte atractividade" do concelho.

Em sentido oposto, a Câmara Municipal de Sesimbra decidiu manter as taxas nos valores atuais: o IMI em 0,40% e a Derrama em 1,5%, o máximo permitido por lei.

O presidente Francisco Jesus justificou a decisão com o impacto financeiro que uma redução teria, estimando uma perda de receita de cerca de 5 milhões de euros caso o IMI baixasse para o mínimo legal. No entanto, para compensar e atrair investimento, Sesimbra aprovou isenções de Derrama por três anos para empresas que fixem a sua sede no concelho e para microempresas que criem postos de trabalho.

Estas abordagens contrastantes demonstram as diferentes realidades e prioridades dos municípios portugueses.