As decisões sobre o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a Derrama e a participação no IRS refletem as diferentes prioridades e condições financeiras de cada autarquia.
Alguns municípios optaram por aliviar a carga fiscal.
Em Braga, a câmara municipal vai reduzir a taxa de IMI de 0,33% para 0,32%, uma medida que o presidente João Rodrigues justifica afirmando que “quando um Município é bem gerido, deve ter a coragem de devolver às pessoas”. Na Lousã, o IMI também será reduzido, de 0,39% para 0,38%, com o objetivo de atingir os 0,35% no final do mandato.
Em contraste, outros municípios preferiram a estabilidade.
A Câmara de Benavente aprovou por unanimidade a manutenção das taxas de Derrama, IRS e IMI, mantendo também o benefício do IMI familiar.
A Figueira da Foz seguiu uma estratégia semelhante, mantendo as taxas dos seus impostos municipais para 2026.
Uma terceira abordagem foca-se em incentivos específicos para o desenvolvimento económico.
Em Vila Nova de Gaia, a autarquia irá conceder isenção de derrama às empresas que se instalem no concelho em 2026, desde que criem e mantenham um mínimo de cinco postos de trabalho durante um ano. Esta diversidade de políticas demonstra a autonomia fiscal local e as diferentes respostas às necessidades dos cidadãos e do tecido empresarial em cada território.













