O novo modelo prevê que o pagamento seja feito numa prestação única em abril para valores até 100 euros; em duas prestações (abril e outubro) para valores entre 100 e 500 euros; e em três prestações (abril, julho e outubro) para montantes superiores a 500 euros.

A decisão gerou reações diversas.

O Automóvel Club de Portugal (ACP) considera a flexibilidade um “passo positivo”, mas defende que o IUC “deveria ser extinto por se tratar de um imposto que prejudica milhões de contribuintes”.

Por outro lado, as associações do setor do comércio de veículos manifestaram grande preocupação. Nuno Silva, da Associação Portuguesa do Comércio Automóvel, alertou que a concentração do pagamento num único período “vai representar um esforço enorme e brutal, que poderá colocar em risco o setor”, enquanto Hélder Pedro, da Associação Automóvel de Portugal, antecipa um “problema grave de tesouraria” para as empresas.