Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos ameaça com greves em 2026
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) está a preparar um endurecimento das formas de luta, não excluindo a convocatória de greves em 2026, para pressionar o Governo a abrir uma mesa negocial sobre as suas reivindicações. A decisão foi tomada num plenário online que contou com a participação de mais de 2.000 funcionários da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e que já causou o encerramento temporário de dezenas de repartições de Finanças. O presidente do STI, Gonçalo Rodrigues, afirmou que o sindicato pretende “ir endurecendo a posição” de forma gradual, mas avisou: “se a opção do Governo for o confronto, não nos resta alternativa”. As principais reivindicações centram-se na “enorme falta de pessoal”, no “enorme o envelhecimento dos quadros da AT”, na carência de material de trabalho “completamente obsoleto e desatualizado” e, crucialmente, na falta de regulamentação do regime da carreira especial de gestão e inspeção tributária e aduaneira. Este regime, previsto num decreto-lei de 2019, deveria implementar um modelo de avaliação permanente que, segundo o sindicato, serviria como mecanismo de aceleração das carreiras, mas continua por concretizar. O STI acusa o Governo de não cumprir os compromissos assumidos e de não apresentar um calendário negocial. O plenário de 12 de dezembro, que decorreu entre as 9h e as 13h, levou ao fecho de pelo menos 47 serviços de Finanças em todo o país, incluindo em cidades como Braga, Aveiro, Guimarães e Viseu, demonstrando a capacidade de mobilização e o potencial de perturbação nos serviços públicos.



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