O presidente do STI, Gonçalo Rodrigues, afirmou que o objetivo é levar o Governo a abrir "uma mesa negocial".

Um plenário realizado a 12 de dezembro já causou perturbações, levando ao encerramento temporário de dezenas de serviços de finanças. As principais reivindicações centram-se na regulamentação do regime da carreira especial de gestão e inspeção tributária e aduaneira, previsto num decreto-lei de 2019, que deveria implementar um modelo de avaliação para acelerar as carreiras, mas que continua por concretizar. O sindicato denuncia também a "enorme falta de pessoal", o envelhecimento dos quadros da AT, a ausência de formação adequada para novos recrutas e a utilização de "material completamente obsoleto e desatualizado", como computadores. O STI considera várias formas de luta, como manifestações e paralisações parciais, antes de avançar para uma greve geral, para a qual a Direção Nacional já possui mandato.

Gonçalo Rodrigues sublinhou que o sindicato prefere o diálogo, mas avisou: "se a opção do Governo for o confronto, não nos resta alternativa".