Segundo a Secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, a alteração justifica-se pela elevada complexidade do sistema atual, que levou ao levantamento de "mais de 5 milhões e meio de processos de contraordenação" nos últimos cinco anos devido a esquecimentos. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, frisou que "as mudanças no IUC não implicam nenhum aumento de imposto", tratando-se apenas de uma simplificação. A implementação foi adiada de 2026 para 2027 para permitir um regime transitório que evite que os contribuintes paguem o imposto de 2026 e 2027 com pouca diferença temporal.

Contudo, a medida gerou preocupação no setor do comércio automóvel.

Associações como a ACAP e a ANECRA alertam que a concentração dos pagamentos num único período criará um "problema grave de tesouraria" para as empresas com grandes frotas de veículos em stock, representando um "esforço enorme e brutal" que poderá colocar o setor em risco.