Segundo a governante, a classe média foi "a mais atingida pela sobrecarga fiscal dos últimos anos", justificando a atenção especial nos próximos desagravamentos, que deverão abranger escalões como o quinto e o sexto.
O Governo afirma já ter reduzido o IRS quatro vezes desde o início do mandato, defendendo que estas descidas não resultaram numa perda de receita em valores absolutos. Cláudia Reis Duarte explica que "o crescimento económico compensa a perda de receita destas reduções", uma vez que o aumento do emprego e dos salários gera mais receita de IRS.
No que toca ao IRC, o plano de redução gradual da taxa nominal para 17% até 2028 (e 15% para PME) mantém-se. Embora se preveja uma ligeira queda na receita de IRC, o Governo acredita que esta será compensada pelo aumento da receita de outros impostos, impulsionado pelo crescimento económico.
A eliminação faseada da derrama estadual, prevista no programa do Governo, foi confirmada como uma intenção a manter, mas a sua implementação "não é agora, nem é em 2026".
A redução de impostos é vista como a medida mais direta para diminuir o esforço fiscal das famílias portuguesas, que continua elevado em comparação com a média europeia.













