A disputa judicial tem vindo a escalar, com as contestações a suspenderem a cobrança dos valores exigidos pela AT.

As ações mais recentes, que se somaram a uma contestação inicial de 4,7 milhões de euros, elevaram o montante total em litígio para 126.260.300 euros. Este conflito ocorre num momento em que o Governo se prepara para apresentar um projeto de lei com alterações ao Código do IMI, com o objetivo de clarificar que as barragens devem pagar este imposto, atribuindo a responsabilidade pelo pagamento às empresas concessionárias. Esta potencial alteração legislativa poderá ter implicações significativas não só para a EDIA, mas para todas as concessionárias de barragens em Portugal, estabelecendo um novo precedente na tributação de grandes infraestruturas públicas.