Para o arrendamento acessível, com rendas 20% abaixo da mediana do concelho, o incentivo é ainda maior, prevendo isenção total de IRS e IRC. No que toca à construção, o pacote inclui a redução da taxa de IVA para 6% em obras de construção e reabilitação destinadas a habitação a preços controlados.

Cláudia Reis Duarte afirmou que o impacto orçamental em 2026 será "reduzido", pois os efeitos sentir-se-ão maioritariamente a partir de 2027. A governante definiu como um cenário de sucesso a colocação de 200 mil das 300 mil habitações potencialmente disponíveis no mercado de arrendamento até 2027, o que representaria uma despesa fiscal de cerca de 250 milhões de euros nesse ano.

No entanto, analistas alertam para o risco de estes incentivos serem absorvidos pelas margens dos promotores, sem se traduzirem numa descida efetiva dos preços para o consumidor final.