O presidente do STI, Gonçalo Rodrigues, afirmou que o sindicato pretende que o executivo “abra uma mesa negocial”, alertando que, embora a negociação seja a via preferencial, a posição será endurecida “paulatinamente” se não houver resposta.

As principais exigências incluem soluções para a “enorme falta de pessoal” e o “envelhecimento dos quadros da AT”, a alteração do modelo de recrutamento, que segundo o sindicato está a trazer pessoas sem a formação adequada, e a resolução de problemas relacionados com material “completamente obsoleto e desatualizado”, como computadores. Um ponto crítico é a regulamentação do regime da carreira especial de gestão e inspeção tributária e aduaneira, previsto num decreto-lei de 2019, que continua por implementar. O STI defende que o sistema de avaliação permanente previsto na lei deve servir como um mecanismo de aceleração das carreiras. Perante a falta de resposta do Ministério das Finanças, o sindicato admite avançar com manifestações e greves parciais antes de uma paralisação geral.