Estas decisões refletem as diferentes estratégias autárquicas para equilibrar as contas municipais com o apoio a famílias e empresas. No campo do alívio fiscal, destacam-se autarquias como Palmela, que mantém o IMI na taxa mínima legal de 0,3% e eleva o limiar de isenção de Derrama para empresas com volume de negócios até 200 mil euros, uma medida que visa apoiar as micro e pequenas empresas. Na mesma linha, Valongo aprovou uma redução da taxa de IMI para 0,34%, e Lousada anunciou um orçamento com "menos impostos".
Outros, como Mora e Lamego, optaram pela manutenção das taxas, embora Lamego ofereça reduções específicas para prédios de interesse público ou arrendados.
Em contraste, Almada aprovou a taxa máxima de Derrama de 1,5%, o que gerou acusações de "mais impostos" por parte da oposição. Cascais apresentou um pacote fiscal misto: aumenta a taxa geral de IMI para 0,35%, mas aplica uma redução para a taxa mínima (0,3%) no caso de habitação própria e permanente, ao mesmo tempo que inicia uma trajetória de desagravamento da participação municipal no IRS, fixando-a em 4,5%. Esta diversidade de abordagens demonstra a autonomia local na gestão fiscal e as diferentes prioridades políticas de cada executivo municipal.














