A governante revelou, em entrevista ao ECO, que a intenção é "manter a redução do IRS até ao final da legislatura", a um ritmo de aproximadamente 500 milhões de euros por ano.
Esta política dá continuidade às quatro reduções já implementadas pelo atual Governo, visando aliviar a carga fiscal sobre "a mais atingida pela sobrecarga fiscal dos últimos anos".
Cláudia Reis Duarte argumenta que o crescimento do emprego e dos salários tem permitido que a receita de IRS continue a aumentar em termos absolutos, compensando a perda decorrente das reduções de taxas.
No que respeita ao IRC, a descida gradual para 17% até 2028 mantém-se, mas a eliminação faseada da derrama estadual não está prevista para 2026.
Adicionalmente, o Governo confirmou o fim do SIFIDE indireto, um incentivo fiscal à investigação e desenvolvimento, devido a problemas estruturais no seu desenho, que levaram a que mais de mil milhões de euros ficassem "parados nestes fundos e que ainda não chegassem à economia".














