A estratégia do Governo consiste em reverter o benefício "sempre e quando há descidas no preço do gasóleo e da gasolina que possam acomodar uma parte desta reversão". A última atualização, em novembro, resultou num aumento efetivo do imposto em cerca de 1,6 cêntimos por litro na gasolina e mais de 2,4 cêntimos no gasóleo. Esta abordagem tem sido alvo de críticas por parte de associações do setor. A EPCOL (Associação de Empresas Portuguesas de Combustíveis e Lubrificantes) manifestou "profunda preocupação com a persistência de práticas de fraude fiscal e legal na importação e comercialização de combustíveis em Portugal", alertando que a redução do desconto pode incentivar importações paralelas que entram no mercado nacional sem o devido pagamento de ISP e IVA, criando um ambiente de concorrência desleal e prejuízo para o Estado.