Portugal Continental em situação de alerta devido a risco máximo de incêndio
O Governo decretou a situação de alerta para Portugal continental, em vigor desde domingo até quinta-feira, em resposta às condições meteorológicas adversas que colocam o país sob elevado risco de incêndio. Esta medida reflete as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que colocou mais de uma centena de concelhos, maioritariamente no interior Norte e Centro e em algumas zonas do Algarve, em risco máximo de incêndio. A situação é agravada por uma vaga de calor persistente, com temperaturas a atingir valores próximos dos 40ºC em vários distritos, como Bragança, Vila Real, Viseu e Guarda, que se encontram sob aviso laranja.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) anunciou que irá reavaliar a continuidade da situação de alerta na quarta-feira, dependendo da evolução das condições. A declaração de alerta implica um reforço da prontidão dos meios de combate e a imposição de restrições, como a proibição de fogo de artifício, uma medida contestada por empresários do setor de pirotecnia. Este cenário de risco extremo cria um ambiente propício à deflagração e rápida propagação de incêndios, justificando a mobilização preventiva e a vigilância apertada em grande parte do território nacional.
Em resumoA declaração da situação de alerta nacional sublinha a gravidade das condições meteorológicas, com calor extremo e seca, que transformaram vastas áreas de Portugal num barril de pólvora, exigindo máxima prontidão e medidas preventivas rigorosas.
Artigos
5