A região Norte é a mais fustigada, concentrando 72% da área total ardida e 53% das ocorrências. A intensidade dos fogos tem sido particularmente severa desde o final de julho, com mais de metade da área total a arder desde o dia 26 desse mês.
Em comparação, até à mesma data em 2024, tinham ardido apenas 4.671 hectares.
Na última década, apenas os anos de 2017 e 2022 apresentaram valores de área ardida superiores neste período do ano.
As estatísticas indicam que, apesar de a maioria das causas ainda estar sob investigação, 19% dos incêndios tiveram origem no uso do fogo e 14% em incendiarismo.
Estes números alarmantes refletem uma época de incêndios particularmente destrutiva, exacerbada pelas condições meteorológicas extremas que se fazem sentir no país.