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Atualidade August 6, 2025

Incêndio no Gerês consome vasta área protegida e gera críticas da população

Um incêndio de grandes dimensões no concelho de Ponte da Barca consumiu 5.786 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), o que corresponde a quase 10% da sua área total, gerando uma onda de críticas por parte dos habitantes locais quanto à eficácia do combate. Residentes das aldeias de Lourido e Ermida, que estiveram ameaçadas pelas chamas, relataram um sentimento de impotência e frustração, afirmando que “ardeu tudo” na serra Amarela.

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As queixas apontam para uma alegada falta de ação atempada dos bombeiros, que, segundo os populares, teriam esperado por ordens superiores enquanto o fogo avançava.

Manuel Lopes, emigrante natural de Lourido, questionou como foi possível arder uma área tão vasta “com tantos meios aéreos e meios no terreno”.

Os habitantes, que conhecem bem o território, sentiram que a sua ajuda e conhecimento não foram devidamente aproveitados e que os meios de combate não atuaram da forma mais adequada. Para além da perda ambiental incalculável, o fogo teve consequências diretas na vida da comunidade, com a destruição de pastos e o desaparecimento de animais, como vacas que se encontravam no monte.

A tragédia no PNPG evidencia não só a vulnerabilidade das áreas protegidas, mas também uma aparente desconexão entre as estratégias de combate e a realidade vivida no terreno.

ai briefingEm resumo
O fogo na Peneda-Gerês resultou numa perda ecológica significativa e expôs a frustração das comunidades locais, que criticam a gestão do combate e lamentam a destruição do seu património natural e sustento.

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