As queixas apontam para uma alegada falta de ação atempada dos bombeiros, que, segundo os populares, teriam esperado por ordens superiores enquanto o fogo avançava.
Manuel Lopes, emigrante natural de Lourido, questionou como foi possível arder uma área tão vasta “com tantos meios aéreos e meios no terreno”.
Os habitantes, que conhecem bem o território, sentiram que a sua ajuda e conhecimento não foram devidamente aproveitados e que os meios de combate não atuaram da forma mais adequada. Para além da perda ambiental incalculável, o fogo teve consequências diretas na vida da comunidade, com a destruição de pastos e o desaparecimento de animais, como vacas que se encontravam no monte.
A tragédia no PNPG evidencia não só a vulnerabilidade das áreas protegidas, mas também uma aparente desconexão entre as estratégias de combate e a realidade vivida no terreno.