Governo declara Situação de Alerta em Portugal Continental face a Risco Elevado de Incêndio

Face a uma severa onda de calor e ao consequente agravamento do risco de incêndio rural, o Governo decretou a situação de alerta para todo o território de Portugal continental, com início no domingo e vigência até ao final de quinta-feira. Esta medida de caráter excecional foi justificada pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, como uma resposta necessária às previsões meteorológicas que apontavam para temperaturas elevadas e baixa humidade, condições propícias à deflagração e propagação de fogos. A decisão governamental foi acompanhada pela implementação de um conjunto de restrições rigorosas. Entre as medidas adotadas contam-se a proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais, a suspensão de todas as autorizações para queimadas e queimas de sobrantes, e a interdição de trabalhos rurais e florestais com recurso a maquinaria. A utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos foi igualmente proibida. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou cerca de 100 concelhos, maioritariamente no interior Norte e Centro, em risco máximo de incêndio, e emitiu avisos laranja para os distritos de Bragança, Vila Real, Viseu e Guarda devido à persistência de temperaturas elevadas. A Proteção Civil defendeu o prolongamento do estado de alerta, pelo menos até segunda-feira, dado que as condições meteorológicas adversas se deverão manter, uma decisão que o Conselho de Ministros ficou de avaliar.

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Em resumo

A situação de alerta nacional foi ativada como medida preventiva contra o risco extremo de incêndios, impondo proibições em atividades rurais e florestais em todo o continente. A sua continuidade está dependente da evolução das condições meteorológicas, que se preveem adversas, com cerca de 100 concelhos em risco máximo.