Incêndio de Grandes Proporções em Vila Real e Mondim de Basto Consome Mais de 3.000 Hectares
Um incêndio de grande dimensão, que deflagrou no sábado à noite na localidade de Sirarelhos, em Vila Real, alastrou ao concelho vizinho de Mondim de Basto, consumindo uma área estimada em mais de 3.000 hectares, com danos consideráveis no Parque Natural do Alvão. O fogo, que se manteve ativo durante quatro dias, entrou em fase de resolução na manhã de quarta-feira, mas a complexidade do terreno e os múltiplos pontos quentes obrigaram a uma vigilância apertada para evitar reacendimentos, que ocorreram por cinco vezes na terça-feira.
O combate às chamas mobilizou um dispositivo robusto, com mais de 500 operacionais, 170 veículos e o apoio de meios aéreos. Segundo o segundo Comandante Regional do Norte, José Guilherme, apesar de o perímetro do incêndio estar estabilizado, a persistência de pontos com chama ativa e as reativações exigiram um “empenho de meios rápido”. Para a fase de rescaldo e vigilância, foi solicitado o reforço das Forças Armadas para realizar patrulhamentos, uma medida que, segundo o comandante, tem também um efeito “dissuasor”.
A situação em Vila Real foi uma das principais ocorrências a nível nacional, mobilizando, num dado momento, 360 operacionais e 115 veículos.
Os presidentes das câmaras de Vila Real e Mondim de Basto fizeram um balanço provisório da área ardida, apontando para as consequências ambientais e económicas do incêndio, que terão de ser avaliadas para encontrar soluções de recuperação para o território afetado.
Em resumoO incêndio que afetou Vila Real e Mondim de Basto foi dominado após quatro dias de combate intenso, deixando um rasto de destruição de mais de 3.000 hectares, incluindo parte do Parque Natural do Alvão. Apesar de estar em resolução, a vigilância mantém-se apertada com centenas de operacionais e o apoio das Forças Armadas para prevenir reacendimentos.
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