Nuno Melo explicou que estes kits permitirão que os aviões C-130 transportem uma quantidade de água muito superior à dos helicópteros, estimada em até 12 toneladas, com capacidade para descargas de uma só vez ou parcelares, constituindo um “equipamento importante” em complemento aos meios existentes. O ministro acrescentou que este investimento se soma a outros meios aéreos que estarão disponíveis no futuro, como nove helicópteros Black Hawk, previstos para 2026, e dois bombardeiros Canadair, a serem entregues em 2030. Questionado sobre a notícia de que a Força Aérea possui aeronaves que poderiam ser usadas no combate a incêndios mas não o são por falta de kits, Nuno Melo clarificou que os aviões KC-390, embora possam ser equipados para esse fim em cenários como o do Brasil, não são os mais adequados para a realidade portuguesa, sendo os C-130 “aviões muito melhor preparados”.
A Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, remeteu as explicações sobre este tema para o Ministro da Defesa, confirmando a articulação entre as diferentes entidades.