As queimas e queimadas surgem como a causa mais frequente, com 32%, seguidas dos reacendimentos, com 8%.
Dos 4.758 incêndios rurais ocorridos no período, 2.895 foram investigados, estando 61% desses processos já concluídos.
Os dados estatísticos indicam que 2025 apresenta, até final de julho, o terceiro valor mais elevado de área ardida desde 2015, com um total de 33.224 hectares consumidos pelas chamas, um valor sete vezes superior ao do mesmo período de 2024.
Apenas em julho registaram-se 50% dos fogos do ano e 77% da área ardida total.
O relatório destaca a ocorrência de 40 grandes incêndios, que foram responsáveis por 27.150 hectares de área ardida. O maior incêndio do ano, até à data, foi o de Ponte da Barca (Viana do Castelo), que consumiu 5.707 hectares de floresta, seguido pelos de Arouca (Aveiro), com 4.755 hectares, e de Penamacor (Castelo Branco), com 2.904 hectares. O distrito do Porto foi o que registou o maior número de ocorrências (1.014), embora maioritariamente de pequena dimensão, enquanto Viana do Castelo foi o mais afetado em termos de área ardida, com 7.293 hectares.