Num ponto de situação, o comandante Mário Silvestre informou que a região Norte, nomeadamente a sub-região do Tâmega e Sousa, foi a mais afetada, com 27 ocorrências até ao final da tarde.
Entre os incêndios que suscitaram maior preocupação encontravam-se os de Samardã, em Penafiel, e o de Marco de Canaveses, ambos no distrito do Porto, que mobilizaram 107 operacionais, 32 veículos e três meios aéreos. O comandante da ANEPC salientou que o estado de prontidão especial do dispositivo de combate se manteria no nível três (numa escala de quatro) até quinta-feira, e que estava a ser avaliada a sua manutenção para o fim de semana, dependendo da evolução das condições. Este nível de prontidão implica uma maior mobilização e prontidão dos meios para uma resposta mais célere às ocorrências.
A resposta aos múltiplos incêndios, especialmente no Norte do país, reflete a intensidade da vaga de fogos que Portugal atravessou, exigindo um esforço coordenado e massivo por parte dos agentes de proteção civil para controlar as várias frentes ativas e proteger populações e bens.