Autoridades Detêm Vários Suspeitos por Crime de Incêndio Florestal em Diferentes Regiões do País
As autoridades procederam à detenção de vários indivíduos por suspeita de crime de incêndio florestal em diferentes pontos do país, reforçando a tese de que uma parte significativa dos fogos tem origem criminosa. Em Felgueiras, a Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 49 anos suspeito de atear dois incêndios nas localidades de Macieira da Lixa e Caramos, que destruíram cerca de 1,5 hectares de vegetação e puseram em perigo uma vasta área florestal e habitações. No concelho de Ferreira do Zêzere, a PJ deteve um homem de 31 anos, suspeito de atear um fogo a 31 de julho com recurso a chama direta (isqueiro) numa zona de interface urbano-florestal. A rápida intervenção de um popular e dos bombeiros evitou que as chamas se propagassem. As autoridades suspeitam que o detido possa ser o autor de outros incêndios na mesma zona.
Em Leiria, a GNR deteve em flagrante um homem de 79 anos na freguesia da Caranguejeira, após uma queima de resíduos se ter descontrolado e originado um incêndio florestal. Foram ainda reportadas detenções em Sintra, onde uma mulher de 50 anos é suspeita de atear um fogo em Lourel, e em Vila Real, onde uma mulher de 60 anos foi detida pelo mesmo crime.
Estas detenções sublinham a importância da vigilância e da investigação na responsabilização criminal dos autores de incêndios.
Em resumoVários suspeitos de fogo posto foram detidos em Felgueiras, Ferreira do Zêzere, Leiria, Sintra e Vila Real, confirmando a origem criminosa de múltiplos incêndios. As detenções, efetuadas pela PJ e GNR, visam responsabilizar os autores de fogos ateados por chama direta ou queimas descontroladas que colocaram em risco florestas e habitações.
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